quarta-feira, 21 de setembro de 2011

HIPONOTIZADO E DOMINADO PELO AMOR OU POR UMA ATRAÇÃO FATAL?



Vulcão

Aparvalhado no teu encanto,
de pingo em pingo me desmancho.
Estou prostrado e algemado no teu olhar.
Porque demoras de à mim se entregar?
A incauta resina se expele
de mim, impaciente abaixo escorre,
como se inesgotável de minha febril haste.
Não a detenho,
pois estou fervendo.
Estou como vulcão a lançar lava;
todo eu enfervecido de desejo
me derramo em mil apelos,
diante da tua silhueta eruptiva,
minha tão desejada diva.

Quero diluir-me e chover sobre ti,
como nuvem carregada de tenaz.
Em sobrenatural estou a te sentir
no tudo que a paixão ao corpo traz.

Qual o teu nome?
É Simone?
É Sheila?
Ou Quiela?
É Rita?
Ou Rubenita?
É Marta?
Ou Lucidalva?
É Ana?
Ou Luciana?
Me és o que queiras!
Importa-me o que tu me cheiras.
Se és Simone,
tu me cheira à sonhos enormes.
Se és Sheila ou Queila,
tu me cheiras à rainhas abelhas.
Se és Rita ou Rubenita,
tu me cheiras a flores tulipas.
Se és Marta ou Lucidalva,
tu me cheiras à lindas dálias.
Se és Ana ou Luciana,
tu me cheiras à talco espargido sobre a cama.
Se tens qualquer outro nome ou apelido,
tu me cheiras à um feixe de orvalhados lírios.

E o meu coração?
Está suando,
ardendo com tua aparição.
E o meu corpo?
Esquece tudo que se pode ser tolo;
se estremesse
e se derrete;
se debate
e se contorce
com tanta atração.
Quero alvorecer
e florescer
com você!
Com você!
DIREITOR AUTORAIS RESERVADOS À Quiel Guarânea.
BIBLIOTECA NACIONAL - RIO DE JANEIRO