quinta-feira, 15 de setembro de 2011

VOCÊ SABE DAR E RESPEITAR OS LIMITES NA RELAÇÃO?


Um relacionamento a dois para ser bom, precisa que cada um dos parceiros mantenha a própria individualidade. Amar não é sufocar, mas saber impor limites na relação.
Você não tem mais amigos só seus, não dá mais palpite, não vive, literalmente, sem a companhia do outro? Será que você é a pessoa do casal que cede o tempo inteiro?
Querer mudar essa situação já é um passo e tanto. Veja quais são suas prioridades . então identifique suas preferências e seus gostos.
Se você não vê a menor graça em almoçar com a sogra, por que não sugere um programa mais interessante?
 Reconheça e conquiste seu próprio limite. Nada mais estimulante para o outro do que uma pessoa que se gosta e que sabe das suas potencialidades.  Você se torna mais atraente para o outro.
Fale das suas vontades e do que incomoda você. Isso não quer dizer esperar que o outro realize todos os seus desejos da noite para o dia. Quer dizer, sim, para você dizer com todas as letras que tem desejos (ainda bem!).
Aceite o limite do outro, sem mágoas. Conquistar espaço é assim mesmo: um passo para frente e dois para trás.
Dar e respeitar limites é fundamental.
São eles que sinalizam quando você sai do caminho e conduzem de volta às pistas seguras das delícias da vida a dois.
Dizer que a sua relação é tão boa, tão boa, porque você é tudo na vida do outro (e vice-versa) pode não ser tão saudável e invejável assim.
Mais ainda: a relação simbiótica não é o melhor suporte para manutenção de um relacionamento. Por isso, muita atenção se a trilha sonora do seu romance é naquela linha você e eu somos um...
Um, vem do latim e quer dizer ser único. Se não fosse matematicamente impossível um casal ser único (faça-se a licença-poética dos românticos), mesmo assim ser um significaria que não há proporcionalidade para os dois.
No processo de amadurecimento da relação, o melhor caminho está justamente na direção oposta. A conquista de um espaço próprio é imprescindível para o fortalecimento do casal, pois está intimamente ligada à idéia de auto-estima e de valorização pessoal.

Individualidade na relação
Independente sim, sozinho(a) não.
Muitas vezes é o medo da traição que oprime o casal a não brigar por sua individualidade.
Grande armadilha, pois cedo ou tarde a pessoa que se anulou percebe que está totalmente dependente das vontades do outro e resolve dar o pulo do lobo, ou da loba.
Invariavelmente a crise se forma, até mesmo porque se cria mais condição para o crescimento do ciúme excessivo e da obsessão.
Se, por outro lado, as duas pessoas aceitam-se como indivíduos o clima entre o casal acaba melhorando 100%. Sai de cena o ressentimento e entra a admiração – que é um ingrediente básico para um happy end.
E, obviamente, haverá momentos certos em que os dois se encontrarão para criar e dividir experiências juntos, exatamente como deve ser uma relação saudável. Por sinal, a música da Rita Lee já previa isso: “você e eu somos um... caso sério.”