quarta-feira, 20 de julho de 2011

MANTENHA DISTANCIA

Precisamos estar atentos à outras formas de violência que causam males, muitas vezes, irreparáveis. A capacidade de responder positivamente aos desafios da vida dependem da saúde emocional do indivíduo.

Existem várias formas de violência que podem fazer tão mal, ou mais, do que a violência física. As conseqüências das agressões corporais são  visíveis e provocam, facilmente, reações indignadas contra os agressores. Entretanto, existem feridas da alma que deixam cicatrizes dolorosas e que são causadas por outra espécie de violência. Estou me referindo à violência emocional, aquela que pode comprometer a estrutura psíquica do indivíduo quando exercida sobre crianças e adolescentes em formação. A violência emocional se dá através de palavras a ações que desrespeitam as necessidades básicas da pessoa de afeto, segurança, justiça, direito à informação sobre sua história, tratamento digno.Pessoas que costumam ofender outros que delas dependem tratando-as com desprezo e desconsiderando seu direito à autonomia, estão praticando esse tipo de violência.Pais que abusam emocionalmente dos filhos, e fazem tudo para impedir que esses desenvolvam uma personalidade própria, para atender suas expectativas narcisistas, estão cometendo violência emocional.Todas as ações consistentes que devastam a autoestima de alguém configuram maus tratos.Todo mundo precisa de oxigênio existencial para encontrar seu caminho e seguir seu próprio desejo na vida. A tentativa de obrigar um indivíduo a abrir mão do direito fundamental da liberdade de escolha fragiliza o indivíduo e tende a acabar com sua capacidade de iniciativa para superar os desafios da vida.Fique atento para não cometer ou ser vítima da violência emocional. Os males causados por esse tipo de agressão podem ser muito muito difíceis de apagar.

MATEMÁTICA DA VIDA

Em nossa vida, como na matemática, devemos:
- Somar alegrias;
- Diminuir tristezas;
- Multiplicar felicidade;
- E dividir amor.
Nestas dimensões, certamente todos gostamos da matemática.
Somar alegrias
Quem vive sozinho, longe dos outros, sem compartilhar alegrias, sem permutar experiências, diminui sua própria alegria e não alcança a felicidade. Ficamos, às vezes, penalizados, vendo tanta gente que ainda não fez esta descoberta. Pessoas que se fecham sobre si mesmas, por medo ou egoísmo, palmilham caminhos errados. Quem teme perder sua alegria, repartindo-a com os outros, ainda não aprendeu a psicologia humana.
Diminuir tristezas
A vida tem dessas compensações gratificantes. Quando conseguimos minorar a tristeza, nós é que saímos lucrando. Uma das mais profundas satisfações reservada a um coração humano é restituir o entusiasmo, a coragem e o otimismo aos irmãos da caminhada.
Multiplicar felicidade
Na família, no trabalho, na comunidade, em qualquer lugar onde plantamos felicidade, nós a multiplicamos. Felicidade partilhada é felicidade pessoal multiplicada.
Dividir o amor
Em matemática, quando dividimos um número pelo outro, o resultado final é sempre menor. Nas dimensões do amor humano, acontece exatamente o contrário. Dividir o amor com os outros é multiplicá-lo, é
aumentá-lo. Todo aquele que divide seu amor com alguém, descobre em seguida ter multiplicado seu amor. Somar alegrias, diminuir tristezas, multiplicar felicidade, dividir o amor: é o mais lindo programa de vida que podemos abraçar.
O ser humano é comunicativo por natureza. Não aguenta viver sozinho. O individualismo é o caminho mais certo da infelicidade, para a solidão. Somar alegrias, diminuir tristezas, multiplicar felicidade e dividir amor é a rota mais segura da Alegria de Viver. São estes os misteriosos caminhos da vida.