sábado, 6 de agosto de 2011

DIMINUA O PASSO...

Diminua o Passo…
(autor desconhecido)
Alguma vez você já observou crianças num carrossel?
Ou ouviu a chuva batendo no chão?
Alguma vez já seguiu o vôo errático de uma borboleta?
…ou fixou o olhar no sol no crepúsculo?
É melhor você diminuir o passo. Não dance tão depressa…
o tempo é curto, a música vai acabar.
Você corre através de cada dia voando?
Quando você pergunta “Como vai?”
Você escuta a resposta?
Quando o dia finda,
você fica deitado na cama,
com os próximos afazeres rolando por sua cabeça?
É melhor você diminuir o passo.
Não dance tão depressa…
…o tempo é curto, a música vai acabar
Você disse alguma vez a uma criança:
“Vamos deixar para fazer isto amanhã?”
E na sua pressa, não viu a tristeza dela?
Perdeu contato, deixou uma boa amizade morrer
porque você nunca tinha tempo para ligar e dizer “Oi” ?
É melhor você diminuir o passo.
Não dance tão depressa…
o tempo é curto, a música vai acabar…
Quando você corre tão depressa
para chegar a algum lugar,
você perde metade da satisfação de chegar lá.
Quando você se preocupa e se apressa em seu dia todo,
é como se fosse um presente que não foi aberto…
um presente jogado fora!
A vida não é uma corrida…
… Leve-a mais devagar…
… Ouça a música…
… Antes que a canção ACABE!

VALORISE-SE!

 
Era uma vez uma patroa chamada marta que ligou para a empregada.
- Marinete, por favor, pegue aquele camarão do freezer e prepare um prato bem gostoso para hoje à noite.
- O que é vai acontecer hoje, dona Marta?
- O Armando e a Geórgia vão jantar aí em casa. Limpe e arrume bem o apartamento. Ponha também aquela toalha com renda na mesa. Use aquele conjunto de porcelana, o faqueiro dourado e as taças que estão guardadas na despensa. Pelo amor de Deus, muito cuidado quando for lavar tudo isso.
- Pode deixar, dona Marta, vou ter cuidado com seu conjunto para visitas. Mais alguma coisa?
- Sim, ia me esquecendo. Tire aquelas colchas novas, que estão guardadas na rouparia e arrume minha cama e a do quarto de hóspedes com elas.
Ah, ponha também aqueles saches cheirosos nos banheiros e troque as toalhas por aquele conjunto novo, com rendinha.
- E pra que horas?
- Vou passar no cabeleireiro e fazer uma escova. O Haroldo está indo pegá-los e deve chegar aí por volta das 8h. Aproveite e veja se o zelador pode trocar as lâmpadas da sala que estão queimadas.
- Finalmente, dona Marta. Já tem mais de um mês que elas queimaram.
- Deixa eu desligar. Ainda tenho que comprar uma roupinha nova para você. Mas, não vá se animando, não. É para usar só quando tiver visita, hein?
- Eu sei , dona Marta, eu sei!
O telefone desliga e a Marinete fica pensando, sozinha, enquanto começa a preparar tudo: "Ah, como seria bom se eles recebessem mais visitas! A gente comeria melhor, usaria o melhor, e eu ainda me vestiria melhor!"

É possível que você já tenha visto essa cena ou vivido.
É comum viver em função dos outros, de suas expectativas, de como impressioná-los.
O que temos de melhor, o que suamos para conquistar, guardamos para os outros. É como se usar algo de bom consigo mesmo fosse um desperdício.
Quando alguém lhe perguntar: "Por que está usando o melhor conjunto de talheres ou a melhor roupa de cama?", diga: "Porque vou usá-los comigo" ou "Por que está arrumando ou limpando sua casa?", diga "Porque vivo nela".
Quer melhor razão que essa?
Se você acredita que algo deve ser guardado para ser usado somente com o outro, é possível que, por trás da tentativa de impressionar, você esteja dizendo para si mesmo: "Não sou digno, não mereço usufruir o que proporciono ao outro, não valho o suficiente para impressionar a mim mesmo".
Portanto, vista sua melhor roupa, desembale suas colchas e toalhas, arrume sua casa, use sua melhor louça, seus melhores talheres, suas melhores taças.

Quer uma razão para isso? Você!