segunda-feira, 25 de julho de 2011

ATIRE A PRIMEIRA FLOR



Quando tudo parecer caminhar errado, seja você a tentar o primeiro passo certo;
Se tudo parecer escuro, se nada puder ser visto, acenda você a primeira luz,
traga para a treva, você primeiro, a pequena lâmpada;
Quando todos estiverem chorando, tente você o primeiro sorriso;
talvez não na forma de lábios sorridentes, mas na de um coração que
compreenda, de braços que confortem;
Se a vida inteira for um imenso não, não pare você na busca do primeiro
sim, ao qual tudo de positivo deverá seguir-se;
Quando ninguém souber coisa alguma, e você souber um pouquinho,
seja o primeiro a ensinar, começando por aprender você mesmo,
corrigindo-se a si mesmo;
Quando alguém estiver angustiado à procura, consulte bem o que se passa,
talvez seja em busca de você mesmo que este seu irmão esteja;
Daí, portanto, o seu deve ser o primeiro a aparecer, o primeiro a mostrar-se,
primeiro que pode ser o único e, mais sério ainda, talvez o último;
Quando a terra estiver seca, que sua mão seja a primeira a regá-la;
quando a flor se sufocar na urze e no espinho,
que sua mão seja a primeira a separar o joio, a arrancar a praga,
a afagar a pétala, a acariciar a flor;
Se a porta estiver fechada, de você venha a primeira chave;
Se o vento sopra frio, que o calor de sua lareira seja a primeira proteção
e primeiro abrigo.
Se o pão for apenas massa e não estiver cozido,
seja você o primeiro forno para transformá-lo em alimento.
Não atire a primeira pedra em quem erra.
De acusadores o mundo está cheio; nem, por outro lado, aplauda o erro;
dentro em pouco, a ovação será ensurdecedora;
Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu;
sua atenção primeiro para aquele que foi esquecido;
Seja você o primeiro para aquele que não tem ninguém;
Quando tudo for espinho, atire a primeira flor;
seja o primeiro a mostrar que há caminho de volta,
compreendendo que o perdão regenera,
que a compreensão edifica, que o auxílio possibilita,
que o entendimento reconstrói.
Atire você, quando tudo for pedra,
a primeira e decisiva flor.
Glácia Daibert

Queridos amigos!! Vamos ser diferentes, apontar somente as coisas não as resolve. Ajude como você pode, no que for preciso, lembre-se critique construtivamente. Seja aquele que mostra que tudo tem solução, um caminho. De pessoas com má vontade o mundo está cheio, vamos ser o diferencial

O CORVO E O JARRO



Muitas vezes precisamos ter necessidades das coisas para tomar uma atitude, ou até mesmo devido a uma necessidade somos capazes de estimular nossa criatividade.
Um corvo estava com tanta sede que mal tinha forças para voar. Como por milagre, encontrou um jarro de água fresca. Do alto, o jarro parecia estar cheio. Porém ao se aproximar, o corvo percebeu que a água estava quase no fim. Como seu bico era curto demais, não conseguiria alcançar aquele nível e matar sua sede. O corvo ficou desesperado. Pensou até em tombar o jarro para que a água escorresse para fora, mas era tão pouca que ele ficou com medo de desperdiçá-la.
Então, teve uma idéia: reuniu o pouco de força que lhe restava e recolheu várias pedrinhas que estavam por perto, colocando-as no jarro, uma a uma. Os bichos que assistiam à cena começaram a achar que a sede já tinha deixado o corvo maluco. Contudo, quanto mais pedras colocava lá dentro, mais o nível da água subia, até chegar à boca do jarro e o pássaro pôde, finalmente, beber.
 A necessidade é mãe da criatividade.

Que possamos fazer como o corvo quando surgirem situações adversas, que possamos usar nossa criatividade sempre que aparecer uma situação problema para nós. Nunca desista sempre confie em você!!